1º PARTE
I Capitulo
Preso á guarda da cama por
um cadaço de tênis improvisado. Eu estava por vontade própria entregue aos
caprichos de Wiliane. Completamente sujeito ao fetiche que, há muito, ela queria
realizar, além do fato que eu adorava sexo nestes termos, por isso, foi unir o
útil ao agradável. Relaxei e permitir ser usado por Wiliane.
Meu pulso amarrado pelo
cadaço aumentava em demasia o prazer e o desejo viril de penetrá-la com violência.
Acima de minha cabeça podia ver, no espelho, meu corpo nu, musculoso sobre
lençóis branco de motel, enquanto meu falo duro, em toda sua extensão, era
manipulado pelas mãos sagaz de Wiliane Andrade, que nua exibia os mamilos
rosados do seio teso, o qual me atiçava o desejo, criando, assim, um clima de
luxúria que orquestrado me deixava mais cativo aos seus dotes de mulher
exuberante, que sabe deslumbrar um homem.
Wiliane era Advogada. Na
verdade, a conheci na Universidade, no 5º período, daí em diante aprofundamos a
amizade ao nível de bons amigos, porém nunca transamos, até essa ocasião. Formamos
juntos. Enquanto ela seguiu carreira na seara do Direito Trabalhista, trilhei
o caminho do Direito Penal.
- Agora que me tem em tuas
mãos devo esperar que me maltrate, me use e abuse de mim? - Pergunto em tom de
brincadeira.
- Humm, tenha certeza, Cassios que farei. Tenha certeza. - Respondeu usando uma voz delicada de quem
premeditamente exibe sensualidade.
- Pode então começar, porque
estou em tuas mãos... Literalmente. - Referindo-me ao fato do meu membro estar
nas mãos de Wiliane.
- Verdade. É impressionante...
Bastou um toque e o volume aumentou rápido. É enorme. - Wiliane comentou com
pilheria.
Rir do comentário de Wiliane
e, no mesmo grau de pilheria, respondo com uma pergunta:
- E por acaso o tamanho te
assusta?
- Assustar? Claro que não,
pelo contrário, é um aperitivo a mais. Confesso que não suporto transar com um
cara de 17 cm.
- Então aproveita, porque o
meu passa e muito dos 17 cm.
Então com frieza envolveu
com os dedos o ápice do meu pênis, apertando-o e soltando-o em movimentos
ritmados, delicados. Possuído de sensações fumegantes fechei os olhos e me
entreguei às habilidades de Wiliane. Abaixou a cabeça e com os lábios, a língua
a cariciou meu membro pulsante, lambeu, mordeu de leve com cuidado a tal ponto
que suspirei de prazer.
- Quero você, agora! - Exclamei
doido pra estar dentro dela.
- Você não manda aqui.
Esqueceu?
- Ah, é? - Ainda com os
braços amarrados na guarda da cama girei num lance e estiquei uma das pernas
envolvendo a coxa de Wiliane. Apanhada de súbito foi, propositadamente, puxada pra cima de mim.
Não tendo como escapar o
jeito foi se render e sentar sobre o membro ereto. Quando sentir que estava
dentro dela, ela gemeu profundamente como se estivesse adaptando-se com o
tamanho, ao mesmo tempo em que passei a excitá-la, chupando de leve o bico do
seio de Wiliane afim dela relaxar.
O gemido que antes era leve
aumentou severamente, ainda mais quando levantou as escadeiras e começou a
cavalgar nele relaxada com todo ardor. Sentir macia, úmida ao redor do meu pau. Na pretensão que ele fosse mais fundo naquela passagem estreita, ela
levantou os quadris, o que logo se intensificou gerando um ritimo frenético até
que a cavalgadora foi tomada de desejo. Retorcia-se... Em brasas... Subindo e
descendo. Com um grito incoerente, ela atingiu o êxtase, trêmula e sem fôlego.
Mesmo depois que ela caiu
sobre mim com suspiros, prolonguei o momento, permitindo que as pulsantes
convulsões se esvaíssem, para só depois explodir em espasmos descontrolados, ajudado pela pressão desconfortante do cadaço que me apertava os pulsos
deixando meus braços nus expostos.
Satisfeito, pedi:
- Por favor, tira esse
cadaço dos meus pulsos. Acho que já tá me ferindo.
Com esforço, ela se levantou
para desatar os nós e voltou a cair entre os travesseiros, com os olhos pesados
de languida satisfação. Acabada, com o rosto enterrado entre os travesseiros, interrogou-me:
- Que tal, ti satisfiz?
Sexualmente satisfeito,
embora não saciado completamente, dou-lhe a resposta que o seu ouvido almejava
ouvi:
- Muito.
O celular tocou. O toque era
a música do Flamengo a quem, depois das mulheres, nutria apreço inenarrável,
sem igual.
- Cassios é o teu Celular. -
Avisou Wiliane acostumada com o toque desde Universidade.
- Onde estar?- Procurei no
bolso do paletó, da calça, da camisa, embaixo dos lençóis. Sem sucesso.
- Onde estar meu celular? –
Já caminhando pra irritação.
O celular parou de tocar.
Depois de alguns segundos começou novamente a cantar o hino do Flamengo.
- Meu Deus, onde botei meu
celular?
Enfim, achei-o debaixo da
cama após muita procura.
Atendi.
- Alô, Cassios? Sou eu, o
Lucas. – Falou do outro lado da linha.
- Eu sei Lucas. Esqueceu que
tenho teu numero na minha agenda?
- Costume. -Explicou.
Pela voz de Lucas considerei
que era algo relevante, do contrário, não se atreveria a me incomodar no meu,
digamos, ninho de amor. Uma vez que, sabia onde estava, com quem estava e o que
fazia.
Lucas assim como Wiliane
estudou comigo Direito, o diferente é que além de melhores amigos, éramos
sócios no escritório “Cassios e Lucas Advogados Associados”. Um cara prático,
responsável, habilidoso para com os negócios e a quem nutria plena confiança.
- O que ocorreu Lucas? Tá
apreensivo.
Lucas foi direto ao assunto
sem rodeios.
- o fato é que o Ministério
Público derrubou o Habeas Corpus do Antônio Albuquerque. Ele voltou à prisão.
Antônio Albuquerque era o
meu caso mais importante. Acusado de matar a esposa, depois que descobriu que
ela o traia conseguir o direito dele esperar o Julgamento em liberdade. O crime
chocou o Maranhão.
O caso chegou ao meu
escritório após ser rejeitado por quase todos os grandes escritórios de
Advocacia de São Luis. Peguei-o pela fama e o prestígio que me proporcionaria, caso vencesse o processo.
- Não. Porra. –Dei um soco
na parede furioso.
- O que é isso?- Wiliane
perguntou assustada.
- Nada. – Botei a mão no
telefone para que Lucas não escutasse.
- OK. – Disse Wiliane ainda
assustada.
Voltei-me para Lucas.
- Tô indo agora mesmo pra
ir.
-Cassios, já entrei com ação
para reverter à situação.
Lucas era de fato um cara
muito competente, por isso decidi com ele abrir o escritório “Cassios e Lucas
Advogados Associados”.
- E...
- Falta o Juiz apreciar. Enfim,
tô indo para o Escritório, ainda são 15h00min da tarde. Vou revisar uns
processos.
-Nos encontramos lá daqui a
meia hora.
- OK. – Lucas falou e
desligou.
Apenas de cueca boxer
vermelha no centro do quarto. Tratei de me vestir.
- O dever me chama, minha
cara.
- Vá em frente.
Mexir no bolso do paletó e
peguei uma chave e a joguei ao lado de Wiliane.
Expliquei:
-É uma cópia do meu
apartamento na ponta da areia. Quando quiser abusar de mim estou à disposição.
- Humm. – Balbuciou cheia de
dengo típico do sexo feminino. O fato é que minha atitude deixou Wiliane lisonjeada.
OBS: Próxima Terça II Capitulo da 1º parte do Romance erótico " POR TE AMAR".
OBS: A primeira parte terá quatro Capitulos. Ao todo serão 7 partes com cada qual quatro capitulos.
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