Errado, somos todos.

 







Todo mundo erra, é fato.

E isso  não nos deixa pior ou melhor do que ninguém, pelo contrário, nos deixa no mesmo patamar, na mesma posição, nos torna iguais.



Se parássemos para pensar que todo mundo erra. Se parássemos para ponderar que todos nós tomamos decisões absurdas, que todos somos imperfeitos, maus, e que esse todo mundo, inclui, você e eu, então perdoaríamos mais, aceitaríamos às diferenças, não apontaríamos tantos os defeitos, não apedrejaríamos com facilidade.


Pelo contrário, teríamos a atitude de fica no lugar do nosso próximo, exercitariamos mais a empatia, aprenderíamos a ouvir antes de julgar, ou nem julgaríamos, uma vez que o lugar em que nosso amigo estar já fomos um dia, mesmo se não fomos, uma coisa é certa, já maculamos tanto nossas mãos, quanto nossas vestes, assim sendo, a melhor atitude é a humildade.


Se entendermos que a estrada de todos nós, independente de qualquer que seja, há dias que tem espinhos, outros que há  flores, ou seja, ás oportunidades estão para todos. Deste modo, não mais torceremos pela desgraça de ninguém, nem sorriremos pela tristeza do próximo, mas prantearemos pelas derrotas um dos outros.


Se todos reconhecessem que somos errados, frágeis, vulneráveis; reconhecessem, a grande realidade,  que todo mundo erra e que poucos perdoam, desapareceria às rivalidades, o fato de um querer ser superior que o outro. Morreria, perderia o significado,  o egocentrismo, bem como  o individualismo perderia o absolutismo, e o amor reinaria.


Finalmente, se entendêssemos que apesar de sermos indivíduos somos iguais, ruiria às guerras, os muros religiosos, filosóficos, financeiros que excluem, isolam, criam diferenças. Penso que esse seria o dia áureo da história, da humanidade, o dia que todos entenderem que somos irmãos.

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