SANDRA, ANJO E DEMONIO

 


Sandra,


És um anjo,

Um ser mulher que devora a calma,

Inspira versos, radia paz,

Gera contentamento, coragem,

Transmite felicidade num grau quase que divino.


És um demônio,

Um ser voraz, avassaladora,

Um vulcão em erupção que por onde passa deixa marcas,

Arranca suspiros, delírios, domina o pensamento de qualquer homem,

Além de jogá-los aos seus pés morrendo de desejo, consumido por volúpia,

Ardendo no anseio louco de pelo menos provar o néctar de seus lábios,


Pois, de fato, o desejo que impera na sua carne mortal não só se restringe a se esbaldar com os beijos teus, vai mais além, anseia implacavelmente possuí-la, desfrutar do teu corpo, que é um mundo de luxúria.


Corpo sem igual, esbelto, escultural cuja forma é arte viva feita por mãos divina,

Nem o maior dos artistas poderia conceber tal escultura mimosa,

Perfeita, arranca versos, causa idealização,

Fantasias, murmúrios repletos de segundas intenções.


És a paixão, um ser caliente que faz os mortais entrarem em colapso,

Que faz os mortais entrarem em estado de choque,

Que faz os mortais sofrerem, imaginarem os mais variados momentos contigo,

Que faz os mortais em febre adoecerem de desejo.



Que brinca com nós homens, libertinamente, deliberadamente,

Que atormenta os pensamentos. Faz morada em nossa mente,

Que causa reação biológica desproporcional,

Que nos faz perder a racionalidade.


Sandra é a perfeição encarnada em mulher!


Por isso, diante de tamanha maravilha de graça, de fogo, de anjo, de paixão, de desejo que És, e que sempre serás, confesso...


Preciso loucamente do teu corpo contra o meu, dos teus lábios sugando os meus numa febre doentia.


Preciso com violência sentir o teu gosto, teu cheiro, teu aroma fresco de baunilha.


Preciso deslizar minhas mãos no teu grande corpo, ouvir você estremecer. Quero desbravar cada particularidade com a língua,



Acariciar a aureola dos teus seios devagarinho, bem devagarinho, assim, tê-los na boca sem piedade... Meu só meu. Delicadamente caminhar numa onda alienada sobre as linhas do teu abdômen, brincando com teu umbigo.


Ah, como minha língua anela bailar com a tua.

Meu corpo anseia unir-se ao teu na infinita vontade de apagar

A fome que me devora, saciar a sede que destroça meu viver.


Então, vem! Não me deixa esperando.



Por Adailson Pereira

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