O amor me pegou


Percebi que o néctar do amor havia tocado meu coração, não foi quando a saudades do corpo dela me atormentava o juízo, também não foi, várias vezes, quando pela madrugada, meu corpo em desespero queria aninha-se ao dela.

Não foi quando meus lábios ansiaram beijá-la e ela não estava lá. Não foi. 

Percebi que estava amando, quando me peguei fazendo o que sempre disse que não faria, quando me vi fazendo concessões. 

Para quê? 
Para ela caber no meu mundo, 
Para eu caber no mundo dela, 

E olha que fazer concessões, muitas das vezes, dói, passar por cima do seu eu não é reconfortante, é duro, nesta senda às lágrimas são às nossas companheiras. Envolve sofrimento!

Foi aí que percebi que eu amava, por isso às concessões, por isso cedia. 

Reparei que meus atos eram fruto de amor, agia com amor no fim que ela atingida por amor abrisse os olhos e, ao tempo dela, correspondesse com amor. Crente que o amor gera amor. 

O amor me pegou!

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